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Restauração de um sonho antigo

Por | Redes sociais | Sem Comentários

Foi no mês de maio que recebemos uma mensagem de e-mail, no mínimo, inusitada. Jason Vogel é o nome do entusiasta que foi até o fim em um projeto de restauração fantástico. Neste primeiro contato, ele dizia que ganhou o Tico-Tico Delfim aos 3 anos de idade, meados de 1973. Hoje, com 47 anos, Jason decidiu trazer de volta suas lembranças daquele brinquedo novinho em folha, e pediu a nossa colaboração para o molde do desenho estampado no assento do tico-tico.

Quatro meses depois, recebemos o retorno sobre o andamento da restauração. Dessa vez, Jason nos enviou o status do trabalho, informando que foi preciso desmontar e desempenar todas as peças e remover a ferrugem superficial. Joubert Rocha foi o responsável por esse trabalho preliminar de desmontar, reparar, lixar tudo e preparar cada peça. O processo de pintura foi feito com a ajuda de Magoo, da Motofolks, profissional famoso por ser o melhor pintor de motocicletas do Rio de Janeiro, que se preocupou em obter a cor mais fiel à original.

Enfim, poucos dias depois, recebemos as fotos e o resultado final deste maravilhoso trabalho, inclusive com a estampa original do banco. O vídeo mostra um pouco mais dessa empolgante e nostálgica viagem com o clássico que ainda conta com pedais, manetes, os punhos originais da época e até as mesmas buchas de nylon de 45 anos atrás. E teve até uma personalização do slogan: TÃO FORTES QUE PASSAM DE PAI PARA FILHA. “Apesar do uso intenso e forçado por décadas, as peças ainda estão bem justas e as rodas não fazem qualquer barulho. Parece novo mesmo”, afirma Jason. “No dia das crianças, o tico-tico restaurado foi entregue à Celeste pela Tia Licinha, que me havia presenteado no Natal de 1972. Foi uma grande surpresa pra Celeste, uma enorme emoção pra Tia Licinha e um prazer indescritível pra mim”, completa.

Foi um enorme prazer pra gente também, Jason. Participar de algo tão lindo assim não tem preço. Obrigado por se lembrar de nós e, de algum modo, permitir que nós pudéssemos participar disso tudo desde 1973. Agora, é ensinar a pequena a pedalar e, com essa competente restauração, ver o brinquedo resistir mais 45 anos!

Como montar uma caça ao tesouro nessas férias

Por | Redes sociais

Coisas que a vida de mãe brincante fazem a gente descobrir: um site que ensina trocentas maneiras divertidas de se fazer caça ao tesouro em casa ou ao ar livre para as crianças. Trata-se do www.scavenger-hut-fun.com. É por causa de descobertas assim que amamos a internet! Neste site é possível aprender como criar diferentes tipos de pistas para uma caça ao tesouro que deixa qualquer criança com gostinho de quero mais… Aliás, tendo que repetir a brincadeira várias vezes depois.

Dá até um trabalhinho criar essas pistas todas (uns 45 minutos), mas o resultado compensa, especialmente se você quiser surpreender crianças de 7 anos ou mais com uma atividade que é totalmente fora da sua rotina. Tudo consiste em combinar com as crianças que elas vão precisar encontrar alguma coisa em casa (o tesouro) e, para isso, vão precisar decifrar pistas. A graça está na elaboração das pistas que podem ser mais fáceis ou mais difíceis, conforme a idade das crianças.

O céu é o limite quando se deseja algo divertido e empolgante, podendo adicionar regras como o uso de outros brinquedos para ir de uma pista a outra, por exemplo. Os triciclos, patinetes e bicicletas Bandeirante são as peças certas nessa hora, pra deixar a brincadeira mais emocionante.

Na brincadeira das fotos, foram usados os recursos e técnicas explicados a seguir.

  1. Caça-palavras
    Para a pista 1, escolhemos onde estará a pista seguinte. O escolhido foi o telefone. Aí fizemos um caça-palavras com letras suficientes para montar duas palavras: AMAR e TELEFONE, e escrevemos o seguinte verso:

    “Corte as letras
    da palavra AMAR
    e monte uma palavra
    com o que sobrar”

  2. Letras do telefone
    Quando as crianças chegaram ao telefone, encontram um papel com a seguinte sequência numérica: 87622367. Tivemos de explicar que as teclas do telefone possuem letras e números e eles tinham que decifrar a pista buscando as letras correspondentes aos números no teclado. A resposta era TROCADOR.
  3. Decifre as palavras
    Se o lugar do esconderijo for composto de mais de uma palavra, você pode fazer como a gente fez na pista 3. Colocamos um sinônimo das palavras que eles precisavam decifrar e, com os quadradinhos, demos a dica mostrando quantas letras as palavras possuíam.
  4. Charadas
    Você também pode criar charadas. Por exemplo, nesse jogo, a pista para congelador era “O Frio nunca vai me incomodar”. Para a televisão, “Eu sempre faço companhia quando você está sozinho”. Note que a brincadeira envolveu crianças de 8 a 13 anos e, por isso, as pistas precisavam ser difíceis. Se você tiver crianças menores em casa, ou se quiser mais inspiração, pode usar a Coleção de Pistas Tempojunto. É um PDF que o pessoal do Tempojunto.Com preparou com dicas para usar na caça aos ovos de Páscoa, mas você pode baixar, imprimir e usar para fazer caça ao tesouro em qualquer momento na sua casa, sem ter o trabalho de inventar as pistas.

Fonte: Tempojunto.Com.

Conheça os dez parques urbanos mais bonitos do Brasil pra aproveitar nessas férias

Por | Redes sociais

O que seria de nós se não fossem os pequenos paraísos verdes incrustados em meio à selva de concreto das grandes cidades? Os parques urbanos nacionais também são cenários perfeitos para as brincadeiras das crianças e também para praticar atividades físicas ou até mesmo dar aquela relaxada nessas férias. Pedalar de bicicleta, patinete, triciclo e até levar o bebê pra passear no parque numa tarde divertida e também contemplar a fauna e a flora resguardadas nessas áreas. Pra inspirar você, recomendamos dez dos mais belos parques urbanos espalhados pelo Brasil. Bom passeio… E não esqueça de levar os brinquedos Bandeirante!

Parque Ibirapuera (SP)

É um dos mais importantes espaços verdes de lazer e de cultura da capital paulista. A área de 1.584.000 m² é serpenteada pela pista de cooper e pela ciclofaixa e oferece parque infantil, bicicletário com aluguel de bicicletas, quadras poliesportivas, campos de futebol e aparelhos de ginástica. Se a ideia for só apreciar a natureza, há grama de sobra para organizar um piquenique à beira do lago. A fonte multimídia (foto), que ganha projeções e shows de luzes, forma uma das paisagens mais bonitas do local, habitado por 494 espécies vegetais e 218 espécies animais catalogadas.

Em dias mais tranquilos, é gostoso levar os netos para andar de patins e skate sob a marquise. O complexo cultural reúne o Museu Afro-Brasil, o Auditório Ibirapuera, o MAM (Museu de Arte Moderna) e a Oca, entre outros. O projeto do parque, inaugurado em 1954, é assinado pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello e Ícaro de Castro Mello, e pelo paisagista Augusto Teixeira Mendes. A premiação Traveler’s Choice 2014, do site Trip Advisor, elegeu o Ibirapuera como o oitavo melhor parque do mundo.

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº Vila Mariana, São Paulo/SP | Tel.: 11 5574-5045

Parque da Independência (SP)

Foi ali que, em 1822, Dom Pedro I declarava a independência do Brasil de Portugal. Inaugurado em 1988 para o público, possui atualmente uma área de 161.300 m², que abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga (fechado temporariamente), a Casa do Grito (SMC) e o Monumento da Independência e a Cripta Imperial. O simétrico e harmonioso jardim francês em frente ao museu é o cenário ideal para um passeio tranquilo, enquanto a rampa que se estende até o monumento é ocupada por paulistanos de todas as idades em suas bicicletas, patins e skates. Nas laterais, o gramado protegido pelas sombras das árvores do bosque heterogêneo –ali há espécies como araribá-rosa, jacarandá-mimoso e sibipiruna– recebe famílias e grupos de amigos para piqueniques. O visual é deslumbrante.

Av. Nazareth, s/nº Ipiranga, São Paulo/SP | Tel.: 11 2273-7250

Parque Lage (RJ)

Um dos mais belos recantos cariocas, o parque localizado aos pés do Corcovado, onde está a estátua do Cristo Redentor, foi um engenho de açúcar da época colonial: o Engenho Del Rey, pertencente a Antonio Salema, governador do Rio de Janeiro no século XVI. O casarão, construído em torno de uma piscina, é cercado por jardins e vegetação do Parque Nacional da Tijuca. No entorno, há gramados para piqueniques e para descanso, além de chafariz, lagos, ilhas, pontes, coreto, gruta e cavernas artificiais (uma delas com aquários incrustados nas paredes). A área verde e as construções arquitetônicas foram tombadas, em 1957, como patrimônio paisagístico, ambiental e cultural. No palacete, funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, um café e as galerias expositivas.

Rua Jardim Botânico, 414 Jardim Botânico, Rio de Janeiro/RJ | Tel.: 21 3257-1800

Jardim Botânico (RJ)

Contíguo do Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botânico carioca abriga mata preservada que permite o acesso natural de diversos animais. É uma das mais ricas áreas verdes da cidade –fora das estufas, há cerca de nove mil exemplares botânicos de 1500 espécies. Possui um importante instituto de pesquisas e uma biblioteca com um dos maiores acervos especializados do mundo –são 109 mil volumes. As imponentes palmeiras-imperiais enfileiram-se na Aleia Barbosa Rodrigues, formando uma das paisagens mais simbólicas do local. Vale visitar, durante a caminhada, o Lago Frei Leandro (ou lago da vitória-régia) e a cascata. Oferece intensa programação cultural e educacional para todas as idades nos museus e outros espaços. Foi inaugurado em 1808, sob orientação dos portugueses, com o desafio de aclimatar as chamadas especiarias do Oriente, como baunilha, canela e pimenta, entre outras.

Rua Jardim Botânico, 1008 Jardim Botânico, Rio de Janeiro/RJ | Tel.: 21 3874-1808

Parque Tanguá (PR)

Com pista de caminhada e ciclovia, o elegante parque curitibano tem como principais atrações o mirante e o jardim em estilo francês em homenagem ao artista plástico Poty Lazzarotto. Foi inaugurado em 1996, como parte de um projeto para preservar o curso do rio Barigui. Ocupa uma área de 235 mil m², onde havia um complexo de pedreiras, hoje desativadas. Há também uma cascata e dois lagos –um passeio interessante é o túnel artificial de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé ou de barco.

Rua Dr. Bemben, s/nº Pilarzinho, Curitiba/PR | Tel.: 41 3352-7607

Parque Farroupilha (RS)

Mais conhecido como Parque da Redenção, é uma das mais importantes áreas de lazer da capital gaúcha. Em sua área de mais de 37 mil hectares, há os jardins Alpino, Europeu e Oriental, além de 10 mil árvores como jacarandá e ipê-roxo. A fonte luminosa e o espelho d’água também compõem a paisagem do parque, tombado como patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico de Porto Alegre, em 1997. As atrações vão desde os passeios de trenzinho e pedalinho às compras no Brique da Redenção e no Mercado do Bom Fim. O parque abriga ainda 38 monumentos, sendo o Monumento ao Expedicionário o principal deles.

Av. João Pessoa, s/nº, Porto Alegre/RS | Tel.: 51 3289-8304

Parque Municipal de Belo Horizonte (MG)

Patrimônio mineiro, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti foi implantado na Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como a Chácara do Sapo, em 1897. Serviu de moradia para o seu criador, o arquiteto e paisagista francês Paul Villon, e para Aarão Reis, engenheiro-chefe da comissão encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em estilo romântico inglês, reúne em seus 182 mil m² de área coreto, orquidário, monumentos e teatros, além de lagos com barcos a remo e pedalinhos, bosques e recantos com jardins e bancos. Para atividades físicas, há quadra de tênis, pistas de patinação e de caminhada e aparelhos de ginástica.

Av. Afonso Pena, 1377 Belo Horizonte/MG | Tel.: 31 3277-4161

Parque das Nações Indígenas (MS)

Ocupa cerca de 119 hectares nos altos da avenida Afonso Pena e preserva uma reserva ecológica. O pôr do sol, um dos momentos mais bonitos do dia para uma caminhada na larga pista de circulação, reflete sua luz alaranjada sobre o grande lago que corta toda a extensão do parque. Há ali uma pequena ilha e um píer. Suas águas provêm do córrego Prosa, cuja nascente encontra-se na reserva natural do Parque dos Poderes. Cerca de 70% do solo é coberto por grama, mas o local mantém vegetação nativa e núcleos de árvores ornamentais e frutíferas que foram plantadas pelos antigos donos. Animais nativos do Pantanal habitam o local, inclusive jacarés.

Av. Afonso Pena, s/nº Campo Grande/MS | Tel.: 67 3326-2254

Parque Mangal das Garças (PA)

Visto do alto, esse parque instalado em Belém é de tirar o fôlego. Criado pelo Governo do Pará em 2005, faz parte de um projeto de revitalização de uma área de 40 mil m² às margens do Rio Guamá. É um recorte da riqueza amazônica em meio à cidade. O espaço representa as diferentes macrorregiões da flora do Pará, como as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos. Lagos e aves como as garças e os flamingos compõem o visual natural do parque, moldado também por suas construções arquitetônicas contemporâneas. O borboletário e o orquidário também estão entre as atrações. Um passeio ao mirante por uma passarela que avança sobre a vegetação nativa e permite uma vista ampla do rio Guamá, é indispensável.

Passagem Carneiro da Rocha, s/nº Cidade Velha, Belém/PA | Tel.: 91 3242-5052

Parque das Dunas (RN)

Com 1.172 hectares de dunas e Mata Atlântica, é o segundo maior parque em área urbana do país, atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio. Para avistar essas belezas naturais, é preciso fazer três diferentes trilhas interpretativas, Ubaia Doce (2h30 ida e volta), Peroba (1h30) e Perobinha (40 m), que terminam em mirantes de frente para o mar da Via Costeira. A área destinada à visitação, o Bosque dos Namorados, de onde partem as trilhas, compreende sete hectares, com mais de 1.300 árvores nativas da Mata Atlântica. Sob as copas, há uma pista para caminhada, além de bancos e mesas de madeiras, um parque infantil, museus e setores de pesquisa ambiental. O Parque Estadual Dunas do Natal Jornalista Luiz Maria Alves, seu nome oficial, foi inaugurado em 1977 como a primeira Unidade de Conservação do Rio Grande do Norte. É reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira –seu ecossistema abriga riquíssimas fauna (180 espécies) e flora (270 espécies arbóreas distintas) compostas, inclusive, por espécies em extinção.

Av. Almirante Alexandrino de Alencar, s/nº Tirol, Natal/RN | Tel.: 84 3201-3985

Fonte: Portais oficiais das Prefeituras de São Paulo, Belo Horizonte, Campo Grande, Porto Alegre, EAV Parque Lage, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Instituto Municipal Curitiba Turismo, Parque das Dunas, Mangal das Garças.